Revisitando minha trajetória escolar, isto com muita dificuldade, pois tenho poucas lembranças da minha infância, vou compartilhar minhas sensações vinculadas ao meu ensino médio (técnico em Contabilidade) e graduação (Ciências Contábeis). As avaliações específicas das disciplinas de contabilidade aplicada são desafiadoras, principalmente quando o objetivo é fechar o "tão famoso" balanço patrimonial, ou seja, após inúmeros cálculos e lançamentos contábeis é necessário elaborar os relatórios, e caso o mesmo não feche ou seja, apresente diferença, é quase "impossível", devido ao tempo localizar a diferença. Eu, particularmente gostava dessa pressão, tensão. No entanto, agora como professora de Contabilidade, vejo o quão desgastante é para os estudantes esta situação, talvez o tempo de resolução e a forma de avaliação não estejam totalmente aderentes. Ainda busco formas mais assertivas e eficazes de auferir a retenção individudal.
Amei o texto...além de encontrar o termo contabilidade, mesmo que no sentido um pouco negativo "contabilidade do erro", encontrei também várias situações familiares e atuais. Em um primeiro momento pensei, meus professores usaram a avaliação somente como medida, e medida somente dos erros, raramente recebi feedback dos meus acertos. Nos papéis com inúmeras marcas vermelhas os erros eram evidenciados de forma chamativa...será que aprendi também por meios destes "destaques"?!!?
Outro ponto, sobre os diferentes avaliadores, pensei nas nossas bancas de final de curso, os estudantes vibram posititvamente ou negativamente quando é divulgada a relação dos membros que farão parte da banca, pois como conhecem os professores e suas respectivas famas.
Muitas mudanças ainda são necessárias e urgentes...estamos no caminho...talvez na velocidade errada.